Breitling Colt

A coleção Colt foi originalmente concebida pela Breitling para satisfazer as exigências da aviação militar. O design funcional é uma característica que ainda hoje distingue estes modelos, que apresentam as típicas garras na luneta às 3, 6, 9 e 12 horas, para facilitar a manipulação da mesma com luvas. Este elemento foi introduzido pela primeira vez com o lançamento do Chronomat, em 1984. Atualmente, surge também nos relógios das coleções Aerospace e Avenger. Com o passar dos anos, as garras tornaram-se numa marca de identidade dos relógios da Breitling.

Em 2011, quando a Breitling criou uma nova versão do Colt, as garras desapareceram temporariamente, apresentando a luneta um design simples semelhante ao de um relógio de mergulho. Em 2014, a manufactura suíça redesenhou a coleção, voltando à estética original do Colt. Desde então, esta série integra as populares garras e também relógios automáticos.

Na coleção Colt, a Breitling propõe inúmeros relógios de homem e de senhora. Graças a um tamanho médio de 38 mm, os modelos automáticos dos anos 1990 e do início de 2000 são ideais como relógios unissexo. Os modelos atuais são um pouco maiores, com os seus 41 a 44 mm. Todos os modelos automáticos da coleção Colt têm um design comum, que evoca os modelos originais desta coleção.

O vidro de safira deste relógio em aço é convexo e com revestimento antirreflexo de ambos os lados, o que reduz os reflexos e melhora a legibilidade. As quatro garras na luneta escovada facilitam o seu manuseamento e protegem simultaneamente o vidro de golpes e riscos. O mostrador está disponível em preto, azul ou prateado. A complementar, existem braceletes de três fileiras em aço, diversas correias em pele ou uma bracelete de cauchu. No interior deste relógio automático bate o calibre Breitling 17, que assenta no ETA 2824-2. O mecanismo conta com uma reserva de marcha de 42 horas e uma janela para a data às 3 horas. Já os relógios lançados no mercado depois do ano 2000 contam com certificação de precisão cronométrica do COSC.

O preço de um Colt Automatic dos anos 90 com 38 mm de diâmetro ronda os 900 e os 1.090 euros, dependendo do seu estado de conservação. Já o outro modelo idêntico, lançado logo após o virar do século, custa entre os 1.350 e os 2.190 euros. Se preferir adquirir os modelos da coleção atual, com 41 ou 44 mm de diâmetro, conte com uma verba entre 1.990 e 2.400 euros.

O Colt Chronograph Automatic é um cronógrafo que a Breitling já não tem no catálogo atual e que permite medir tempos de até 12 horas. No seu interior bate o calibre Breitling 13 que assenta num Valjoux 7750. Como o coração do mecanismo, ou seja, o balanço, oscila a uma frequência de 28.800 alternâncias por hora (A/h), pode medir tempos de 1/8 de segundo com precisão. A reserva de marcha do calibre é de 42 horas. Em termos de design, este cronógrafo é bastante idêntico ao Colt Automatic. Dependendo do ano de fabrico, a caixa mede entre os 41 e os 44 mm de diâmetro, a luneta possui as características quatro garras e o mostrador em preto, prateado ou azul.

Já as versões anteriores deste cronógrafo com 41 mm de diâmetro custam cerca de 1.650 euros, no caso de exemplares usados, e 2.850, no caso dos exemplares novos. Os modelos com 44 mm de diâmetro, que foram produzidos até 2017, custam entre 3.000 e 3.450 euros.

Em destaque está a versão com caixa em aço revestida a preto , que apenas se encontra disponível com mostrador preto. Em conjugação com uma correia têxtil, este relógio evoca os modelos com vocação militar desta linha. O Colt Chronograph Automatic é relativamente semelhante ao Avenger. O preço desta edição especial ronda os 3.900 euros.

Entre 2005 e 2011, a Breitling comercializou uma versão do Colt Automatic também com GMT, ou seja, um segundo fuso horário. A indicação surgia no formato de 24 horas com um ponteiro suplementar. Este relógio era animado pelo calibre B32, que assenta no ETA 2893-2. O seu preço encontra-se entre os 1.550 euros e os 1.800 euros para o modelo de 40,5 mm, ao passo que o Colt GMT+ com quase mais um milímetro ronda os 1.790 e os 3.200 euros.

A par dos relógios automáticos, a coleção Colt incluía também modelos de quartzo até há relativamente poucos anos. Com tamanhos de 33 mm, 36 mm, 41 mm e 44 mm, estes modelos adaptam-se tanto a pulsos masculinos como femininos. Em termos de design, são bastante idênticos aos relógios de corda automática desta coleção. A versão que foi produzida apenas entre 2011 e 2014 possuía uma luneta sem as típicas garras da Breitling. No interior desta peça batem, desde 2000, movimentos de quartzo altamente precisos, os chamados movimentos SuperQuartz. Em comparação com um movimento de quartzo tradicional, estes são dez vezes mais precisos. Além disso, são termocompensados, ou seja, regulam as oscilações de temperatura. Inclui também um visor que indica a duração da pilha.

Um modelo masculino novo com 44 mm de diâmetro ronda os 1.800 euros, ao passo que um exemplar usado é apenas alguns euros mais baratos. Os modelos femininos de 33 mm e 36 mm de diâmetro custam entre os 1.650 e os 2.100 euros, dependendo da versão e do seu estado.

O Colt Lady é, tal como as outras versões desta família, estanque até aos 200 m de profundidade. A luneta surge incrustada de diamantes. Além dos mostradores pretos, azuis e prateados, a Breitling oferece ainda este relógio de senhora com um sofisticado mostrador madrepérola. A versão com mostrador madrepérola e diamantes nos índices é particularmente requintada e o seu preço ronda os 4.300 euros.

O Colt Skyracer é um dos modelos em destaque da coleção. Este relógio foi lançado pela marca suíça em 2017 e conta com uma caixa de 45 mm de diâmetro, o que o torna num dos maiores relógios desta coleção. É fabricado em Breitlight, um material high-tech, altamente resistente . No interior desta peça com um look em preto total, bate o Calibre Breitling 74, um movimento de superquartzo altamente preciso, que assenta no ETA Thermoline 955.652. Este relógio é complementado por uma bracelete de cauchu e é estanque até aos 100 m (10 bares) de profundidade. Um Skyracer usado custa cerca de 1.350 euros e uma peça nova custa 200 euros mais.

Desde o início de 2000, a Breitling certifica todos os seus movimentos através do Controlo Oficial Suíço de Cronómetros (COSC), incluindo os movimentos de quartzo. Estes são sujeitos a uma bateria de testes cujos critérios são mais rigorosos do que aqueles para os relógios mecânicos. Os movimentos de quartzo apenas podem apresentar desvios de no máximo -/+0,07 segundos ao dia, ou seja, 25,55 segundos ao ano. Um movimento de quartzo comum apresenta este grau de desvio em apenas um mês. Os movimentos de SuperQuartz da Breitling apresentam um desvio de, no máximo, 15 segundos por ano, ultrapassando largamente os valores exigidos pelo COSC.