Breitling Transocean – A coleção retro
A Breitling Transocean é a linha clássica da manufactura suíça de relógios. Design vintage e lunetas polidas são as características desta coleção. Alguns dos mais complexos relógios automáticos do fabricante pertencem a esta série.
5 razões para comprar um Transocean
- Modelos vintage e retro
- Calibre de manufactura com certificado COSC
- Edições especiais limitadas
- Relógios complexos com função de cronógrafo e hora mundial
- Relógios femininos e masculinos
O primeiro cronógrafo no Espaço
A linha Transocean faz parte do catálogo da Breitling desde 1958. Embora o seu visual tenha mudado ao longo dos anos, estes dresswatches mantiveram sempre um certo toque retro. Inicialmente, o Transocean era comercializado como um modelo de três ponteiros altamente preciso, mas depressa a linha passou a integrar cronógrafos. Os cronógrafos da Breitling fizeram também história na corrida ao Espaço. O Speedmaster Professional Moonwatch foi o primeiro relógio de pulso a chegar à Lua, no pulso de BuzzAldrin, a 21 de julho de 1969. Sete anos antes, a 24 de maio de 1962, Scott Carpenter tinha-se tornado no segundo americano em órbita, levando a bordo um Navitimer Cosmonaute. Assim, o primeiro cronógrafo no espaço foi um modelo da Breitling.
O design do Breitling Transocean Chronograph é reminiscente dos cronógrafos dos anos 1950 e 1960. Os modelos de três ponteiros também foram buscar inspiração a esta era. Os mostradores, se comparados com outros modelos da Breitling, surgem bastante sóbrios em preto, branco ou azul com índices em bastão. A luneta polida confere elegância a esta linha. Em relação às braceletes, a oferta é vasta: correias de pele em diferentes cores, braceletes de cauchu, têxteis ou em aço. Além disso, o calibre que anima estes modelos é certificado pelo Controlo Oficial Suíço dos Cronómetros (COSC), que garante a precisão e a qualidade dos mecanismos mecânicos e de quartzo.
Os preços do Breitling Transocean
Nome | Preço | Tipo de movimento |
Transocean QP | 45.000 euros | Automático |
Transocean Unitimer | 20.000 euros | Automático |
Transocean 1461 | 6.500 euros | Automático |
Transocean 1915 | 6.000 euros | Movimento de corda manual |
Transocean Chronograph 38 | 5.200 euros | Automático |
Transocean 38 | 3.700 euros | Automático |
Transocean Day-Date | 2.850 euros | Automático |
Transocean Chronograph | 2.600 euros | Movimento de corda manual |
Transocean Chronograph | 1.200 euros | Quartzo |
Quanto custa um Transocean?
Os modelos com o preço mais acessível da linha Transocean são os animados por movimentos de quartzo. Um Breitling Transocean Chronograph em muito bom estado de conservação custa cerca de 1.200 euros. Trata-se de um modelo lançado em finais dos anos 1990 e inícios de 2000, o que, aliás, se reconhece de imediato no design: a luneta larga com escala de minutos e a escala da bússola integrada confere a este cronógrafo um visual bastante retro. Estão disponíveis modelos com algarismos árabes ou índices para marcar as horas. Os submostradores encontram-se posicionados às 2, 6 e 11 horas. A indicação da data encontra-se entre as 4 e as 5 horas.
Os cronógrafos Transocean da Breitling lançados nos anos 1970 são também um testemunho do seu tempo: os elementos azuis-escuros no mostrador foram combinados com os tons laranja, o que lhes confere um visual muito desportivo. A escala taquimétrica permite aos fãs do desporto motorizado calcular velocidades. No interior destes relógios de luxo bate o calibre de corda manual Valjoux 7740, que a par da função cronográfica conta ainda com uma indicação de data. O preço deste modelo ronda os 2.600 euros em bom estado de conservação.
Já os modelos vintage, com três ponteiros e janela para a data, são bastante mais elegantes: um Breitling Transocean dos anos 1960 com caixa em aço de 35 mm, em bom estado de conservação, custa cerca de 1.700 euros. Um modelo semelhante com caixa em ouro amarelo custa cerca de 3.000 euros. Se pretende adquirir um modelo semelhante, mas com uma janela para o dia da semana, sugerimos o Transocean Day-Date , com caixa em aço e bracelete entrelaçada, cujo preço ronda os 2.850 euros em bom estado de conservação, sendo que este pertence à geração mais recente desta linha.
Cronógrafo com autonomia de 70 horas
O cronógrafo Breitling Transocean dá imediatamente nas vistas por causa da disposição em V dos submostradores (tricompax). Os pequenos segundos estão posicionados às 9 horas, o contador de 30 minutos às 3 horas e o contador de 12 horas às 6 horas. Esta disposição cria um efeito tridimensional, muito semelhante ao dos primeiros modelos Carrera lançados nos anos 1960 pela TAG Heuer. Outro elemento característico é a escala taquimétrica na periferia do mostrador. No caso do Speedmaster Professional, esta encontra-se na luneta, que, nos cronógrafos da Breitling, é polida.
No interior do Breitling Transocean Chronograph bate o calibre de manufactura automático B01. Com mais de 70 horas de autonomia, este relógio pode ser guardado durante o fim de semana sem problemas. Está disponível com caixa em aço, bicolor (aço e ouro vermelho) e ouro vermelho. Um relógio de aço com mostrador preto ronda os 5.000 euros, novo. Já o preço das versões de ouro com um mostrador azul ronda os 15.000 euros. Também estão disponíveis versões com mostrador cinzento ou castanho.
O Breitling Transocean Chronograph 1461 oferece uma reserva de marcha de 42 horas, bem como uma indicação de fases da lua e calendário semi-perpétuo. Com efeito, o nome deste relógio faz referência precisamente a esta última complicação: é necessário ajustar o calendário depois de 1461 dias, ou seja, depois de cada ano bissexto. O preço deste modelo ronda os 6.500 euros. A caixa de 43 mm de diâmetro fabricada em aço inoxidável é combinada com um mostrador vermelho e preto.
A edição limitada Breitling Transocean QPoferece uma função de calendário perpétuo completo. Por conseguinte, não é necessário ajustá-lo antes do ano 2100. Certifique-se, contudo, de usá-lo regularmente ou guardá-lo num movimentador para relógios. As versões com mostrador azul, castanho ou preto são edições limitadas a 25 exemplares. A caixa está disponível em ouro vermelho ou rosa e o seu preço ronda os 45.000 euros.
O relógio unissexo com caixa de 38 mm
Com uma caixa de 38 mm de diâmetro, o Breitling Transocean 38 adequa-se a quase todos os pulsos. Por isso, tanto as senhoras como os homens poderão usar este relógio. Uma das principais características deste relógio de três ponteiros é a grande janela dupla para a data, sob as 12 horas. Conta ainda com pequenos segundos às 6 horas.
A luneta chanfrada e as asas curvas são os elementos mais característicos deste relógio. A caixa em aço inoxidável é estanque até aos 100 m (10 bares) de profundidade. O vidro de safira é abaulado e possui revestimento antirreflexo de ambos os lados, garantindo a máxima legibilidade. A caixa é em aço e alguns modelos estão disponíveis com luneta incrustada de diamantes. A Breitling oferece mostradores em preto ou prateado, bem como versões fabricadas em madrepérola que também estão disponíveis com índices de diamantes. Um modelo clássico e sóbrio com mostrador branco, correia em pele de crocodilo e sem diamantes custa aproximadamente 3.700 euros.
Na senda da tradição da Breitling, o Transocean 38 está também disponível como cronógrafo . Aloja o calibre B41 e oferece uma reserva de marcha de 42 horas. A data encontra-se posicionada às 6 horas e os submostradores às 3 e 9 horas. A versão com luneta incrustada de diamantes e mostrador branco custa cerca de 5.200 euros. Combinado com uma bracelete de aço entrançado, este cronógrafo tem um visual mais elegante.
Relógio com hora mundial e cronógrafo
O Breitling Transocean Unitime atual oferece a função de cronógrafo e hora mundial. Quando a manufactura apresentou o Unitime pela primeira vez, em 1951, ainda não dispunha da função de cronógrafo. Na altura, ainda era necessário definir o fuso horário através de uma luneta. Para isso, havia um anel interior estampado com 24 nomes de cidades. Cada cidade representava um dos 24 fusos horários. Para visualizar o fuso horário atual, o proprietário definia o local de referência do fuso horário presente para a posição das 12 horas. O segundo anel interno possuía uma escala de 24 horas e girava no sentido contrário ao movimento de corda automática. Desta forma, o anel de 24 horas conseguia indicar os fusos horários de todo o mundo.
Hoje em dia, o calibre B05 garante a indicação dos fusos horários. Sempre que mudar o fuso horário, apenas tem de puxar a coroa para a primeira posição e girar para a frente ou para trás. Desta forma, corrigirá o ponteiro das horas, o anel das 24 horas, bem como o disco com o nome das 24 cidades. A data muda automaticamente. Se definir a coroa para a segunda posição, os ponteiros das horas e dos minutos movem-se, assim como o anel das 24 horas. O fuso horário definido, ou seja, a cidade às 12 horas, mantém-se inalterado. Esta possibilidade de ajuste pode ser útil, por exemplo, para a configuração inicial do seu Transocean Unitime ou se o relógio estiver parado.O calibre de manufactura B05 possui uma reserva de marcha de pelo menos 70 horas. Usando o botão às 2 horas, o cronógrafo pode ser iniciado e interrompido. Com o segundo botão às 4 horas, pode repor a função de cronómetro a zero.
O Transocean Unitime com caixa em aço inoxidável ronda os 5.000 euros, os modelos bicolores custam cerca de 8.000 euros e a versão fabricada em ouro rosa ascende aos 20.000 euros. A bracelete de aço entrançado e a correia de pele de crocodilo são perfeitas para complementar este modelo. Os modelos desportivos, ao invés, contam com uma bracelete em cauchu ou uma correia em pele de vaca.
Transocean 1915: homenagem aos inovadores botões da Breitling
Os relógios de pulso da coleção Breitling Transocean são uma homenagem aos lendários cronógrafos da manufactura situada em Grenchen, na Suíça. Com os diferentes modelos desta linha, a Breitling faz a ligação aos grandes sucessos da própria história da empresa. Assim, o modelo Transocean Chronograph 1915, por exemplo, remonta a esse mesmo ano, altura em que o fabricante de relógios desenvolveu o primeiro botão de cronógrafo independente, situado às 2 horas. Nessa altura, era comum integrar o botão de arranque, paragem e reposicionamento a zero na coroa. O passo seguinte no sentido da separação física entre coroa e botão foi dado em 1934: a Breitling, especialista em cronógrafos, introduziu um segundo botão às 4 horas. Esta inovação trouxe a vantagem de permitir interromper o processo de paragem e de o poder retomar mais tarde. Anteriormente, apenas um botão podia controlar os três passos: iniciar, parar e voltar ao zero.