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IWC Da Vinci – Elegância de formas
Desde 2017, o Da Vinci da IWC recuperou a sua forma redonda. Durante 10 anos este relógio foi proposto com uma caixa tonneau, forma que domina sobretudo nos modelos vintage. Estas elegantes peças existem atualmente em aço ou em ouro.
Destaques da coleção IWC Da Vinci
- Design tradicional
- Caixa em aço, ouro ou platina
- Complicações como cronógrafo flyback ou calendário perpétuo
- Calibre de manufactura com turbilhão
- Relógios vintage com caixas redondas e quadradas
IWC Da Vinci: homenagem a um génio
O Da Vinci da IWC seduz pelo seu design elegante e tradicional. A manufactura suíça é célebre sobretudo pelos seus relógios de piloto, mas também pelas suas sofisticadas linhas Portugieser e Portofino.
O relógio deve o seu nome ao génio universal Leonardo da Vinci. O artista e engenheiro italiano do século XVI (1452-1519) era um apaixonado pela medição do tempo e pelos relógios da época. Os seus trabalhos de mecânica influenciaram bastante a conceção dos relógios atuais.
A IWC apresentou o primeiro Da Vinci no final dos anos 1960. Uma das particularidades dos primeiros modelos era o movimento de quartzo Beta 21, que a IWC desenvolveu em colaboração com um outro renomado fabricante suíço. A cooperação teve início em 1962, quando a Suíça era líder em termos de tecnologia. Nos anos 1970-1980, os relógios com preços baixos vindos da Ásia conquistaram o mercado. Apesar disso, a IWC continuou a fabricar relógios mecânicos. Em 1985, a IWC lançou um cronógrafo excecional que fazia parte da coleção Da Vinci. Este surpreendente relógio era dotado de um calendário perpétuo mecânico programado com indicação do ano em quatro algarismos. O disco do século representa um verdadeiro desafio técnico. Entra em função só uma vez a cada cem anos, quando a roda do balanço percorre uma distância equivalente a 40 órbitas da Terra. O dia da semana, a data, o mês, o ano, o decénio, o século e as fases da lua são sincronizadas e podem ser ajustadas por meio da coroa. A coleção Da Vinci é, pois, expressão da mais alta técnica relojoeira.
A partir de 2007, a IWC começou a oferecer uma linha de caixas retangulares que fizeram parte do catálogo da marca durante uma década. No início de 2017, as caixas redondas fizeram o seu regresso. Atualmente, a IWC oferece este modelo com caixas de 36, 40, 42, 43 e 44 mm de diâmetro. Os modelos Da Vinci Automatic 36 e Da Vinci Automatic Moon Phase 36 adaptam-se especialmente ao público feminino, ao passo que o Da Vinci Automatic de 40 mm é uma peça unissexo.
O modelo de 42 mm de diâmetro é um cronógrafo de edição limitada denominada «Laureus Sport For Good Foundation». Este relógio em aço inoxidável é dotado de um mostrador azul e é uma edição limitada a 1.500 exemplares.
O Da Vinci Perpetual Calendar Chronograph com uma caixa de 43 mm conta com uma função de cronógrafo, um calendário perpétuo e fases da lua. Além disso, este cronógrafo inclui uma função flyback que permite fazer regressar o ponteiro do cronógrafo ao zero e retomar instantaneamente uma nova contagem com um simples carregar de botão. Os minutos e as horas são totalizados num submostrador localizado às 12 horas. Os outros três submostradores indicam a data, o dia da semana e o mês. Às seis horas, encontra-se os pequenos segundos. O calibre de corda automática oferece uma reserva de marcha de 68 horas.
O maior modelo da coleção apresenta 44 mm de diâmetro. O Da Vinci Tourbillon Rétrograde Chronograph é um exemplo de alta tradição relojoeira que alberga um calibre manufacturado inhouse com turbilhão. Trata-se de um mecanismo em forma de gaiola que inclui no seu interior os órgãos de escape e o binómio balanço/espiral, que dá uma volta completa num minuto, anulando os efeitos da gravidade. Os relógios com turbilhão são verdadeiras obras-primas da alta relojoaria. O cronógrafo do Da Vinci Tourbillon Rétrograde Chronograph inclui uma função flyback. Oferece uma autonomia de 68 horas e um indicador de reserva de marcha localizado às 9 horas. Esta peça é completada por um fundo em vidro de safira que permite contemplar o calibre automático 89900. Um elemento particularmente fascinante é o rotor gravado em ouro vermelho de 18 quilates, o mesmo material da caixa.
Conselhos para a compra de um IWC Da Vinci
Pretende adquirir um relógio elegante de uma das melhores marcas suíças? Sugerimos que dê uma vista de olhos aos modelos da linha Da Vinci da IWC.
Os novos modelos de 2017 com caixa redonda estão agora a regressar ao mercado. Por isso, os exemplares com caixas em forma tonneau vão assumir um papel importante no mercado vintage nos próximos anos. Estes modelos competem na mesma liga do modelo Reverso da Jaeger-LeCoultre ou o Cartier Tank. Também o Gondolo da Patek Philippe pertence ao grupo dos chamados relógios “de forma”, uma alternativa interessante aos tradicionais relógios de caixa redonda. Todos estes modelos se distinguem pelo seu estilo elegante e clássico, ideais para um complementar um look mais requintado de fato e gravata.
Um Da Vinci Automatic (Ref. 4523) de caixa retangular novo custa cerca de 5.000 euros. A versão em ouro rosa custa o dobro.
Conte com uma verba de cerca de 8.000 euros para um Da Vinci em aço com uma caixa tonneau equipado com uma complicação de cronógrafo (Ref. 3764). Já a versão em ouro ascende aos 15.000 euros. A edição limitada em platina custa cerca de 38.000 euros.
A versão do Da Vinci retangular de grandes dimensões (Ref. 3761) é dotada de inúmeras complicações e existe apenas com caixa em ouro rosa. O seu preço começa na casa dos 30.000 euros. Já um 3761 com caixa em platina, numa edição limitada, alcança valores na ordem dos 50.000 euros.
Existe uma vasta seleção de relógios Da Vinci da década passada. Encontrará modelos com movimento de quartzo e caixa redonda que custam entre os 2.000 e os 3.000 euros. Um dos modelos mais emblemáticos da linha Da Vinci é o IW546101. A caixa quadrada e futurista, o mostrador preto e os delicados índices deste modelo de corda automática não passam despercebidos. Um modelo novo custa cerca de 5.000 euros.
International Watch Company: tradição desde 1868
A história da IWC remonta ao século XIX. Em 1868, o engenheiro e relojoeiro norte-americano Florentine Ariosto Jones (1841–1916) fundou a empresa "International Watch Company" na cidade de Schaffhausen. A sua intenção era produzir relógios na Suíça para os vender no mercado norte-americano. Em 1880, a empresa foi adquirida por Johannes Rauschenbach, permanecendo nas mãos da família Rauschenbach/Homberger até 1978. Devido à crise do quartzo, a empresa acabaria por mudar de mãos por diversas vezes. No ano 2000, a IWC foi adquirida pelo grupo Richemont, ao qual pertencem também marcas como a A. Lange & Söhne, a Cartier e a Panerai.