NOMOS Tangomat

A manufatura Nomos, sediada na pequena cidade germânica de Glashütte, é famosa pelas suas criações imbuídas de um espírito minimalista, inspiradas na Bauhaus. Lançado em 2005, o Tangomat foi o primeiro relógio automático da marca, cujo design se inspira no modelo Tangente, um dos mais populares relógios da marca. Este modelo distingue-se pelos seus algarismos árabes e índices finos, que se alternam para marcar as horas. As asas estreitas de linhas puristas são também um dos elementos que caracterizam o Tangomat e o Tangente.

O Tangomat é alguns milímetros maior do que a versão standard do Tangente, tendo, por isso, um visual mais masculino logo à primeira vista. Contudo, com um diâmetro de 38,3 mm e uma altura de 8,2 mm, não é de todo um relógio volumoso e, graças ao típico design minimalista da Nomos, é o companheiro ideal para o escritório. O Tangomat está disponível em versões com ou sem data, com mostrador branco-prateado ou revestido a ruténio, uma versão particularmente nobre, pois este é um metal que pertence ao grupo da platina.

O Tangomat GMT é o modelo topo de gama desta coleção. Como o nome indica, este relógio exibe dois fusos horários em simultâneo: a hora local e a hora do domicílio. Dado que apresenta 24 fusos horários, o Tangomat GMT assemelha-se mais a um relógio com hora mundial do que a um GMT clássico.

O Nomos Tangomat com a Ref. 641 é o modelo mais acessível da coleção. Este relógio conta com um mostrador branco-prateado, fundo em aço e prescinde da janela para a data. Um exemplar novo ronda os 1.900 euros. A versão com fundo em vidro de safira é um pouco mais cara e custa cerca de 2.000 euros. Os exemplares usados rondam os 1.700 euros. Um Tangomat novo com mostrador revestido a ruténio ronda os 2.000 euros, ao passo que um exemplar usado custa cerca de 1.700 euros.

As versões do Tangomat com janela para a data às 6 horas são algumas centenas de euros mais caras. A versão com mostrador branco-prateado ronda os 2.300 euros, no caso de exemplares novos, e cerca de 1.800 euros, no caso dos exemplares usados. O Tangomat com data e mostrador escuro custa cerca de 2.500, novo, e cerca de 2.100 euros, usado.

O modelo topo de gama desta coleção é o Tangomat GMT, que é também o mais caro da linha. Para adquirir um exemplar novo, conte com pelo menos 2.800 euros. Se optar por um exemplar usado, o seu preço ronda os 2.500 euros.

O Tangomat GMT e o Zürich World Time são os dois relógios mais complicados da Nomos. Em ambos os modelos, bate o calibre de manufatura DUW 5201, dotado de um sistema de escape inteiramente desenvolvido pela marca de Glashütte. A Nomos é um dos poucos fabricantes de relógios a produzir o seu próprio sistema oscilante, utilizado na maioria dos relógios do seu catálogo.

Com uma caixa de 40 mm de diâmetro, o Tangomat GMT é um pouco maior dos que os modelos de outras linhas da marca. É também o modelo mais alto da coleção. Contudo, os seus 10,9 mm de espessura permitem que ainda possa ser usado por baixo das mangas da camisa. A caixa é estanque até aos 30 m (3 bares). O mostrador está protegido por um vidro de safira resistente a riscos, bem como por um fundo de caixa do mesmo material, através do qual pode admirar o movimento em funcionamento finamente decorado com parafusos azulados.

No mostrador, saltam à vista os ponteiros das horas, dos minutos e dos segundos também em aço azul temperado. O ponteiro dos segundos está descentrado às 6 horas. Atualmente, o mostrador só está disponível em branco-prateado. Como na maioria dos relógios Nomos, esta peça é complementada por uma correia de cordovan. A largura das asas é de 20 mm.

O Tangomat GMT é muito fácil de manusear. Graças à função de stop-seconds, a hora pode ser ajustada de forma precisa através da coroa. A hora do domicílio e o ponteiro central dos minutos também são ajustados por meio da coroa. O ajuste da hora do domicílio é feito através de um botão posicionado às 8 horas e de um pino de acerto. Esta é apresentada numa janela às 3 horas. Se estiver a viajar e mudar de fuso horário, para ajustar a hora local basta premir o botão posicionado às 2 horas. No lado oposto do mostrador, ou seja, às 9 horas, encontra-se uma janela, em que surge uma combinação de três letras. Tratam-se dos códigos internacionais dos aeroportos – como NYC para Nova Iorque ou SYD para Sidney – ou seja, a cidade de referência para o segundo fuso horário.