Omega Globemaster

A Omega agitou o universo relojoeiro com a apresentação do Globemaster em 2015. Este foi o primeiro relógio Master Chronometer do mundo a suportar campos magnéticos até 15.000 gauss , superando praticamente qualquer outro modelo de relógio mecânico existente no mercado. A manufatura de Bienna conseguiu esta proeza técnica graças à utilização de materiais antimagnéticos, como o titânio ou o silício, para fabricar o balanço, entre outros elementos.

Além disso, o Omega Globemaster foi o primeiro modelo da marca a ser testado para obter uma certificação mais rigorosa em colaboração com o Instituto Federal Suíço de Meteorologia (METAS), que lhe confere o título de Master Chronometer. Nestes testes o desempenho do relógio é avaliado em seis posições, em vez de cinco, como no teste do COSC, que avaliam a resistência à água, a reserva de marcha e a precisão contínua de cada relógio à medida que a corda vai diminuindo.

A par da tecnologia, o design retro do Globemaster torna-o também muito desejável. O seu visual inspira-se nos relógios vintage da Omega dos anos 1950 e 1960. Distingue-se sobretudo pelo emblemático mostrador "pie pan" (em forma de tarte) e pela luneta canelada, elemento presente no modelo Omega Constellation, lançado pela marca em 1952.

Se procura um dresswatch de estilo retro, o Omega Globemaster é o relógio ideal para si. Disponível numa ampla variedade de materiais, incluindo ouro Sedna, ouro amarelo de 18 quilates e ainda variantes bicolores que combinam o ouro e o aço, o Globemaster é um relógio clássico de grande requinte. A versão em platina limitada a 352 exemplares é especialmente luxuosa.

Os modelos de três ponteiros em aço inoxidável são os mais acessíveis desta coleção. A versão com mostrador azul "pie pan" e correia de pele azul a combinar custa, nova, menos de 4.500 euros e, usada, 4.200 euros. Se prefere uma bracelete de aço inoxidável, terá de investir mais algumas centenas de euros.

As versões bicolores do Omega Globemaster são um pouco mais caras. O modelo com correia de pele castanha a condizer com os ponteiros e índices e luneta de ouro amarelo custa, novo, cerca de 5.600 euros e, usado, 4.800 euros. Este relógio também está disponível com bracelete metálica a combinar com o estilo da caixa. O preço de um exemplar novo ronda os 7.200 euros. Os exemplares usados são cerca de 1.000 euros mais baratos. O Globemaster bicolor de aço e ouro Sedna encontra-se nesta mesma categoria de preço.

Um Globemaster em ouro Sedna novo com correia de pele castanha ronda os 12.700 euros. Já os exemplares usados custam cerca de 10.900 euros. A versão de ouro amarelo conta também com uma correia de pele castanha e o seu preço encontra-se entre os 11.300 e os 12.900 euros.

Um dos modelos em destaque na linha Globemaster é a versão de platina com três ponteiros, uma edição limitada a apenas 352 exemplares. Ao contrário dos outros modelos, o modelo de platina não dispõe de data e, portanto, parece ainda mais sóbrio e depurado. Conta com uma correia em pele azul com costuras em fio de platina. O preço de um exemplar novo ultrapassa os 26.500 euros, sendo que este é, de longe, o Globemaster mais caro da linha. É muito difícil encontrar exemplares usados no mercado, uma vez que foi uma peça lançada recentemente.

A Omega apresentou o Globemaster Annual Calendar na Baselworld de 2016. Este relógio com calendário anual é 2 mm maior do que o Globemaster "normal" e exibe os meses por meio de um quarto ponteiro central e de uma escala dos meses na orla do mostrador. A versão de aço inoxidável é a mais barata, custando um exemplar novo cerca de 5.600 euros. O preço de um exemplar usado ronda os 5.200 euros.

O modelo bicolor em aço inoxidável e ouro Sedna custa entre 6.200 e 6.800 euros. A versão em ouro Sedna de 18 quilates com mostrador azul custa, nova, cerca de 14.600 euros.

Uma vez mais, são as versões de platina que estão em destaque. Contudo, desta vez, estão limitadas a apenas 52 exemplares. Atualmente, só existem duas versões de platina com calendário anual: uma com elementos verdes e outra com elementos bordeaux. O preço oficial de ambas as versões é de 43.100 euros.

Os Globemaster da coleção atual estão disponíveis em aço inoxidável, ouro amarelo ou ouro Sedna, uma liga de 18 quilates de tom avermelhado produzida pela Omega. É composta de ouro, cobre e paládio. A caixa mede 39 mm de diâmetro e cerca de 12,5 mm de altura. A par das versões de aço inoxidável e ouro, a Omega oferece também modelos bicolores que combinam o ouro amarelo ou o ouro Sedna com o aço inoxidável. A caixa do Globemaster é escovada, com os cantos polidos.

A bracelete de aço inoxidável de três fileiras é semelhante: todas as superfícies são escovadas, com exceção dos cantos que têm um acabamento polido. A bracelete de metal mede 20 mm na zona da asas e 18 mm na zona do fecho. A Omega também oferece versões com correias de pele. Os modelos de aço inoxidável dispõem de uma luneta em carboneto de tungsténio, um material particularmente duro e robusto, muito resistente aos riscos.

O fundo da caixa em vidro de safira é aparafusado e possui um medalhão com a imagem de um observatório astronómico com oito estrelas no céu, que simbolizam os oito testes que os relógios têm de superar a fim de obter o certificado de Master Chronometer, concedido pelo Instituto Federal Suíço de Meteorologia (METAS). Este certificado atesta tanto a qualidade do movimento mecânico como do próprio relógio. O observatório simboliza também os oito prémios que a Omega recebeu em competições de cronometria ao longo do século XX.

O Globemaster encontra-se também disponível numa edição limitada a 352 peças em platina de 950 milésimas, um luxuoso relógio de três ponteiros, sem quaisquer funções adicionais. O que este relógio tem de especial é o design, os detalhes e os materiais. Esta elegante peça dispõe de índices e os ponteiros em ouro branco de 18 quilates, revestidos com esmalte azul. O medalhão com a imagem do observatório astronómico que se encontra no verso é também revestido a esmalte na mesma cor e apresenta a imagem do observatório com oito estrelas.

O fundo transparente em vidro de safira permite observar o calibre 8913, onde se destaca o acabamento Côtes de Genève do rotor e o eixo do balanço em ouro rosa. O mostrador está protegido por um vidro de safira ligeiramente convexo com tratamento antirreflexo. A caixa de platina mede 39 mm de diâmetro.

Apesar do visual vintage, o Globemaster incorpora a mais moderna tecnologia relojoeira, como a inscrição "Co-Axial Master Chronometer" no mostrador deixa adivinhar. Equipado com um calibre 8900/8901 de nova geração, este foi o primeiro relógio da marca a ser testado e aprovado segundo o novo processo de homologação realizado pelo Instituto Federal Suíço de Meteorologia, METAS, que foi concebido em colaboração com a Omega. Neste, cada relógio é sujeito a uma série de testes independentes que medem o seu desempenho nas condições normais de utilização diária, incluindo a sua estanquidade, precisão cronométrica e resistência a campos magnéticos. Os calibres 8900, 8901 e 8913 são também submetidos à certificação COSC, organismo independente suíço que testa o isocronismo dos calibres e os declara "Cronómetros Certificados" depois de passarem por vários testes.

Os três calibres possuem diferenças mínimas: o calibre 8913 prescinde da função da data e o 8901 é dotado de um rotor em ouro rosa. Do ponto de vista técnico, ambos oferecem a mais avançada tecnologia relojoeira disponível no mercado. Graças à utilização de componentes em silício, os relógios são capazes de resistir a campos magnéticos na ordem dos 15.000 gauss. Este semimetal tem a vantagem de ser antimagnético e é utilizado sobretudo no fabrico dos componentes mais sensíveis dos relógios mecânicos, como a âncora e o escape. A par da Omega, a Ulysse Nardin é outra manufatura pioneira no campo do silício. A âncora é fabricada num material antimagnético, o Nivagauss, uma liga em fósforo de níquel. Graças à utilização dos componentes antimagnéticos, o mecanismo não precisa de estar protegido por uma caixa interior em ferro macio, uma solução adotada por muitas manufaturas para contrariar os efeitos do magnetismo.

Graças aos dois tambores ligados em série que recebem a energia de um rotor bidirecional, esta peça beneficia de uma reserva de marcha de 60 horas. Outra valência técnica é o escape coaxial, uma alternativa ao tradicional escape de âncora utilizado em quase todos os relógios de pulso. A grande vantagem desta solução consiste em dispensar a lubrificação, o que contribui enormemente para a magnífica precisão deste relógio.

O Globemaster foi criado à imagem do modelo Constellation, o primeiro cronómetro de pulso que a Omega produziu em série em 1952, um modelo imediatamente reconhecível pela estrela situada às 6 horas no mostrador.

Devido a direitos comerciais, a Omega teve de substituir o nome "Constellation" por "Globemaster" nos Estados Unidos. A nova linha Globemaster nasce, assim, da mais nobre tradição relojoeira da marca suíça, apresentando um design clássico inspirado nos relógios dos anos 1950 e 1960. Um dos elementos que caracterizam estes relógios é o emblemático mostrador "pie pan" (em forma de tarte), que já era usado nos primeiros modelos no início dos anos 1950. A caixa e a luneta canelada são inspiradas nos modelos de finais da década de 1960.

Os modelos Globemaster da coleção Constellation são relógios ultramodernos com um visual retro que evoca os modelos lançados na década de 1920. A sua estética elegante e intemporal combina na perfeição com fato e gravata ou smoking. Além disso, os materiais nobres, como o ouro ou a platina, tornam estes modelos um investimento perfeito. No seu interior, batem os mais modernos calibres da Omega fabricados com materiais de vanguarda, como o silício, o titânio ou o Nivagauss, graças aos quais o relógio consegue resistir a campos magnéticos até 15.000 gauss. Os relógios são os primeiros "Master Chronometer" do mundo e são certificados pelo COSC e pelo Instituto Federal Suíço de Meteorologia (METAS).