Patek Philippe Celestial

O Patek Philippe Celestial é um modelo muito especial que faz parte da coleção Grandes Complicações. Tal como o Sky Moon Tourbillon, oferece diversas funções astronómicas , exibindo no mostrador o mapa atual das estrelas. É um dos raros relógios do mundo a possuir complicações astronómicas.

A primeira coisa que salta à vista no mostrador do Patek Philippe Celestial é a elipse de estrelas representando a via láctea, ou seja, a galáxia em que se encontra o nosso sistema solar e o planeta Terra. O mapa celeste indica o céu noturno do hemisfério norte, permitindo admirar o movimento das estrelas e da lua no pulso. Além disso, o relógio indica as fases e o movimento angular da lua. Para tal, é utilizada uma lua dourada em miniatura.

As horas são indicadas por dois ponteiros esqueletizados. Um terceiro ponteiro mais fino em cuja ponte se encontra uma meia lua encarrega-se de indicar a data, com o auxílio de uma escala de 1 a 31 situada na orla do mostrador.

O Patek Philippe Celestial está disponível em ouro ou platina. O modelo topo de gama é decorado com inúmeros diamantes na luneta e no fecho de báscula. A marca genebrina usa apenas diamantes puros da mais alta qualidade nos seus relógios de luxo.

A Patek Philippe equipa estas peças com o calibre de manufatura automático 240 LU CL C, composto por 315 peças. Este mede 38 mm e, graças ao microrrotor com apenas 6,81 mm de espessura, a altura total do relógio é de cerca de 10 mm. O acabamento perfeito do movimento bem como o microrrotor de ouro de 22 quilates podem ser admirados através do fundo de vidro de safira.

A Patek Philippe só produz um número limitado de modelos Celestial, pelo que são peças muito raras. Os exemplares com a Ref. 5102 estão disponíveis com caixa de ouro amarelo ou branco e podem ser encontrados no mercado de segunda mão a partir dos 172.000 euros, geralmente em bom estado de conservação. Um 5102 novo ronda os 188.000 euros, em ouro amarelo, e os 210.000 euros, em ouro branco. A versão de platina com a Ref. 5102PR foi lançada em 2002 e custa aproximadamente 196.000 euros, em segunda mão.

Os modelos da coleção atual possuem a Ref. 6102. Trata-se de uma edição relativamente nova e, por isso, é mais difícil encontrá-la no mercado de segunda mão. As versões de ouro rosa usadas rondam os 179.000 euros, ao passo que as novas custam cerca de 200.000 euros. Um Ref. 6102 com caixa de platina custa cerca de 223.000 euros, novo, e cerca de 200.000 euros, usado.

O Patek Philippe Celestial incrustado de diamantes com a Ref. 6104 está disponível em branco ou ouro rosa. Um exemplar de ouro branco novo custa cerca de 285.000 euros, ao passo que a versão de ouro branco custa mais 10.000 euros. O preço de um exemplar usado com esta referência ronda os 163.000 euros.

Se procura um relógio que alie complicações como calendário perpétuo, repetição de minutos e turbilhão, além de um mapa celeste, sugerimos o Sky Moon Tourbillon da Patek Philippe. O modelo atual com a Ref. 6002G, mostrador preto e correia de pele preta custa cerca de 1,6 milhões de euros. O modelo anterior com a Ref. 5002 custa aproximadamente 1,3 milhões de euros.

O mostrador com o mapa celeste é, sem dúvida, a característica mais impressionante do Celestial. Para recriar o movimento do firmamento, a Patek Philippe desenvolveu um engenhoso sistema de três discos que giram a diferentes velocidades e criam uma belíssima impressão de profundidade. O fundo celestial é um disco de vidro de safira azul que reproduz a órbita da lua. O segundo disco representa a lua crescente e minguante numa pequena abertura redonda. Acima deste, no terceiro e último disco, está um disco de safira transparente com um mapa celeste e a imagem da via láctea. Cada um destes discos mede 0,2 mm de espessura e encontra-se protegido por um vidro de safira com uma elipse no interior que emoldura a porção do céu visível nesse momento.

Os modelos com a Ref. 6102 dispõem de 31 algarismos árabes posicionados na periferia do mostrador, que servem para indicar a data. Um ponteiro central adicional indica a data atual. A extremidade deste longo ponteiro fino apresenta uma foice vermelha. Os ponteiros das horas e dos minutos são esqueletizados em forma de folha. Os modelos com a Ref. 5102 não dispõem de indicação da data e são graduados com algarismos romanos de I a XII para indicar a hora.

A caixa do Patek Philippe Celestial está disponível em platina e em ouro branco, amarelo ou rosa. As correias em pele de crocodilo cosidas à mão podem ser adquiridas em preto ou azul.

O Patek Philippe Celestial conta com duas coroas: uma situada às 2 horas e a outra às 4 horas. A coroa às 2 horas serve para dar corda ao relógio e acertar os ponteiros. Com a segunda coroa situada às 4 horas, pode ajustar a posição da pequena lua e do mapa celeste.

O modelo com a Ref. 6104 é um dos mais exclusivos desta linha. Este relógio de ouro tem 38 diamantes com corte baguete incrustados na caixa e ainda 22 diamantes no fecho de báscula. Esta peça possui um total de 60 pedras preciosas com um peso de cerca de 5,4 quilates.

Os movimentos que equipam os modelos da linha Celestial são uma verdadeira obra-prima da relojoaria, distinguindo-se pela sua extrema precisão. Esta aplica-se tanto à hora como à representação do mapa celeste. Um dia lunar apresenta um desvio máximo de 0,05 segundos por dia, ou seja, 18,385 segundos por ano. Um dia lunar refere-se ao período de tempo que a Lua demora a girar uma vez em redor da Terra: aproximadamente 24 horas e 50 minutos. No que se refere à lunação, o intervalo de tempo que separa as duas luas novas, o desvio do Celestial é de no máximo 6,51 segundos. Em média, uma lunação dura 29 dias, 12 horas e 44 minutos.

Já no dia sideral, o relógio não ultrapassa um desvio de 0,088 segundos, ou seja, 32,139 segundos por ano. Por dia sideral entende-se o tempo que a Terra demora a fazer uma rotação completa, desviando-se aproximadamente quatro minutos diários da hora solar.

O fundo da caixa é dotado de um vidro de safira que permite contemplar a beleza do calibre de manufatura. No interior do 6102 bate o calibre automático 240 LU CL C, que se carrega automaticamente com o movimento do braço. Este modelo é particularmente fino graças ao minirrotor em ouro de 22 quilates. Apesar de todas as suas complexas funções astronómicas, apresenta uma espessura de 6,81 mm. Além disso, inclui 41 rubis e é composto por um total de 315 peças. Conta com uma reserva de marcha de 48 horas e uma frequência de 21.600 alternâncias por hora (3 Hz).

Um dos mais famosos relógios com mapa celeste é o Graves Supercomplication. Trata-se de uma peça concebida pela Patek Philippe por encomenda do banqueiro americano Henry Graves Jr., em 1933. Com as suas 24 complicações, o Supercomplication Henry Graves foi considerado o relógio de bolso mais complexo alguma vez criado até 1989. O relógio inclui, entre outras complicações, cronógrafo rattrapante, calendário perpétuo, hora sideral, a hora do nascer e do pôr-do-sol, bem como um mapa das estrelas do céu acima de Nova Iorque. Em 2014, a Sotheby's leiloou esta peça única por 17,1 milhões de euros.

Outro modelo semelhante é o IWC Portugieser Sidérale Scafusia. Este relógio apresenta o mapa celeste no verso da caixa e é uma das peças mais complicadas fabricadas pela International Watch Company (IWC). O turbilhão pode ser admirado através de uma abertura no mostrador. Este relógio da IWC conta ainda com um calendário perpétuo e uma reserva de marcha de 96 horas. A caixa de 46 mm é fabricada em platina e tem 17,6 mm de altura. Esta peça foi lançada em 2011 com um preço oficial de 750.000 euros.