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Patek Philippe World Time: um luxuoso companheiro de viagem
O Patek Philippe World Time apresenta 24 fusos horários facilmente ajustáveis através de um botão. Com calibres de manufatura e caixas em ouro ou platina, são o relógio ideal para quem viaja muito e, ao mesmo tempo, um excelente investimento.
5 razões para comprar um World Time
- Calibre de manufatura preciso com exibição de 24 fusos horários em simultâneo
- Ajuste fácil do fuso horário através de um botão
- Caixas em ouro amarelo, ouro rosa, ouro branco ou platina
- Versões com função de cronógrafo e repetição de minutos
- Peças de coleção que são um excelente investimento
24 fusos horários em simultâneo
Com um World Time no pulso, os viajantes frequentes sabem sempre a hora, estejam onde estiverem. Esta peça permite não apenas visualizar a hora local, como também a hora em qualquer parte do planeta. Trata-se, por isso, de um relógio verdadeiramente apreciado por quem viaja muito.
Relógios como o GMT Master II da Rolex dispõem de um ponteiro suplementar das horas, que dá uma volta completa ao mostrador em 24 horas e funciona em conjunto com uma luneta rotativa que possui uma escala de 24 horas. Os relógios com este tipo de construção convencional indicam um segundo fuso horário, mas não permitem visualizar vários fusos horários em simultâneo.
Já o Patek Philippe World Time indica simultaneamente a hora de todos os fusos horários do planeta. Isto é possível graças a dois discos giratórios na periferia do mostrador. O disco interior dispõe de uma escala de 24 horas, ao passo que o outro disco inclui o nome das 24 principais cidades de cada fuso horário.
O World Time está disponível com caixas de 36 mm a 40,2 mm em ouro amarelo, ouro rosa ou ouro branco. Existem também alguns modelos de platina. A luneta dos modelos femininos é adornada com 62 diamantes.
Quanto custa um Patek Philippe World Time?
Número de referência | Preço aproximado | Particularidades |
5531R | 500.000 euros | Repetição de minutos, hora mundial, ouro rosa |
5131P | 149.000 euros | Hora mundial, mostrador esmaltado, platina |
5930G | 56.000 euros | Cronógrafo, hora mundial, ouro branco |
7130G | 40.000 euros | Hora mundial, luneta com diamantes, ouro branco |
5230R | 33.000 euros | Hora mundial, ouro rosa |
5110G | 23.000 euros | Hora mundial, ouro branco |
Preços e modelos em detalhe
Se procura um relógio de luxo para o acompanhar nas suas viagens à volta do mundo, o Patek Philippe World Time é o relógio perfeito. Esta peça clássica e elegante não só indicará a hora local, como também a hora em qualquer parte do planeta. Além disso, a Patek Philippe conseguiu solucionar eficazmente o problema da indicação dos 24 fusos horários graças à introdução dos dois discos giratórios.
Lançados em 2000, os modelos essenciais com a Ref. 5110 são os mais acessíveis desta linha e contam com uma caixa de 37 mm de diâmetro. Os modelos com caixa de ouro branco em bom estado de conservação rondam os 23.000 euros. As versões em ouro rosa ou platina custam um pouco mais: entre cerca de 28.000 e 30.000 euros.
Lançado em 2006, o modelo com a Ref. 5130 passou a contar com uma caixa de 39,5 mm. As versões em ouro branco oscilam entre os 28.000 e os 30.000 euros, enquanto as versões em ouro rosa ou platina custam entre 37.000 e 46.000 euros. A Ref. 5131 é um modelo particularmente sofisticado, pois o mostrador possui um trabalho em esmalte cloisonné que representa a Terra vista do Polo Norte. Para adquirir esta peça de joalharia em ouro rosa ou platina conte com uma verba entre 100.000 e 149.000 euros.
Se optar por uma versão mais antiga, note que certos fusos horários podem ter mudado. Moscovo, por exemplo, ganhou uma hora para se aproximar da hora da Europa central. Assim, a capital russa está a três horas do Greenwich Mean Time (GMT) e não a quatro horas como anteriormente. Além disso, os nomes de algumas cidades de referência também mudaram como, por exemplo, Dubai que substituiu Riade enquanto representante internacional desse fuso horário. Assim sendo, os modelos Patek Philippe World Time vintage podem trazer consigo uma certa nostalgia de tempos passados.
Modelos atuais, cronógrafos e repetição de minutos
A versão atual do World Time tem a Ref. 5230. A caixa de ouro branco ou rosa apresenta um diâmetro de 38,5 mm e, em termos visuais, é ligeiramente diferente dos modelos anteriores. Por um lado, as asas são um pouco mais pequenas e, por outro, dispensa a proteção da coroa. O seu preço ronda os 31.000 euros. Um modelo de senhora Ref. 7130 com 36 mm cuja luneta é adornada de diamantes custa cerca de 10.000 euros.
Se deseja adquirir um relógio que possua função cronográfica, sugerimos o World Time Chronograph Ref. 5930. Este custa cerca de 56.000 euros.
Desde o ano de 2018, a Ref. 5531R faz também parte do catálogo da Patek Philippe. Este luxuoso relógio alia a hora mundial a uma função de repetição de minutos e vem equipado com um mecanismo patenteado pela marca genebrina que permite que a sonnerie indique acusticamente a hora local atual. O relógio de 40,2 mm é também ricamente decorado. Os flancos da caixa apresentam gravações à mão com uma decoração "Clous de Paris", as asas surgem com um acabamento esqueletizado e, no centro do mostrador, encontra-se uma gravura esmaltada das vinhas de Lavaux no Lago de Genebra. Tanto luxo tem seu preço. Conte com uma verba de pelo menos 500.000 euros para esta obra-prima.
Como funciona o World Time?
Os relógios com hora mundial têm uma longa tradição na Patek Philippe. Na década de 1930, o fabricante de Genebra lançou no mercado os primeiros relógios com essa complicação. Desde então, a Patek utiliza um design de Louis Cottier, um relojoeiro independente. Dele vem a ideia de utilizar o ponteiro central para indicar a hora local, combinado com dois anéis que giram no sentido anti-horário. O anel interno conta com uma escala de 24 horas, enquanto o anel exterior inclui os nomes das 24 cidades, cada uma representando um fuso horário diferente.
Na posição das 12 horas, o disco das 24 horas mostra a hora local, ao passo que o disco das regiões indica o nome da cidade correspondente. Este inclui cidades como Londres, Nova Iorque, Moscovo, Banguecoque, Tóquio e Sidney, assim como os Açores no Atlântico e as ilhas Marshall no Pacífico.
Se em Londres são 10 da manhã, os discos móveis do World Time indicam automaticamente que é meio-dia no Cairo e 18 horas em Hong Kong, ao passo que em Buenos Aires são 7 da manhã. Para distinguir mais facilmente se naquelas cidades é dia ou noite, a escala de 24 horas mostra um azul-claro entre as 7 e as 18 horas e um azul-escuro entre as 19 e as 6 horas. Um sol ao meio-dia e uma lua à meia-noite distinguem ainda mais claramente as horas diurnas das noturnas.
O World Time revela-nos o seu ponto forte durante uma viagem à volta do mundo, mudando rapidamente para a hora local. Para tal, conta com um botão situado às 10 horas que, quando pressionado, faz avançar o ponteiro central em incrementos de uma hora. Os discos das cidades e das 24 horas giram no sentido anti-horário. Deverá, pois, pressionar este botão as vezes necessárias até que a cidade e a hora correspondente se encontrem na seta vermelha, na posição das 12 horas. A Patek Philippe é o único fabricante a oferecer este tipo de mecanismo de ajuste rápido, através do qual se pode visualizar a hora de 24 fusos horários diferentes, de forma contínua e simultânea.
240 HU: a precisão cronométrica do calibre com hora mundial
O World Time é animado pelo calibre mecânico 240 HU. Este carrega-se automaticamente através do movimento do braço do seu portador e oferece uma reserva de marcha de 48 horas. O minirrotor descentralizado é fabricado em ouro de 22 quilates.
Este movimento apresenta um desvio de no máximo -3/+2 segundos por dia, o que supera as exigências de certificação dos cronómetros. O calibre oscila a 21.600 alternâncias por hora (A/h), ou seja, 3 Hz. O 240 HU conta com 22 rubis e 8 pontes, sendo composto por um total de 239 peças. Além disso, dispõe de um fundo em vidro de safira que permite contemplar a beleza do movimento.
Marca independente desde o século XIX
A Patek Philippe foi fundada em 1851. Antoni Patek (1811–1877), um nobre polaco exilado em Genebra, associou-se ao talentoso relojoeiro francês Adrien Philippe (1815–1894) em 1845 para lançarem as bases da empresa. Pouco antes, Philippe havia inventado a coroa, que permitia dar corda aos relógios de bolso sem necessitar de uma chave especial.
Em 1851, Patek e Philippe estiveram presentes na 1.ª Grande Exposição de Londres, onde ganharam uma das suas mais proeminentes clientes: a Rainha Vitória de Inglaterra. A monarca adquiriu duas peças da manufatura. A prestigiada joalharia nova-iorquina Tiffany & Co. encomendou também 130 relógios exclusivos. Em 1902, a Patek Philippe patenteou o seu primeiro cronógrafo rattrapante. Em 1925, seguiu-se a patente do primeiro relógio de pulso com calendário perpétuo. Estas são só duas das muitas patentes que se seguiram.
Em 1932, os irmãos Jean e Charles Henri Stern adquiriram a manufatura. Até então, haviam sido eles a conceber os mostradores para a Patek Philippe em exclusivo. Desde 2009, a marca é chefiada por Thierry Stern, fabricando cerca de 50.000 relógios por ano. A par da Rolex, esta é uma das poucas manufaturas de alta relojoaria que permanecem independentes.