





Patek Philippe
Nautilus
a partir de R$ 47.440
Patek Philippe
Calatrava
a partir de R$ 29.640
Patek Philippe
Grand Complications
a partir de R$ 170.155
Patek Philippe
Complications
a partir de R$ 111.609
Patek Philippe
Aquanaut
a partir de R$ 90.640
Patek Philippe
Golden Ellipse
a partir de R$ 26.171
Patek Philippe
Gondolo
a partir de R$ 27.814
Patek Philippe
Twenty~4
a partir de R$ 36.681
Patek Philippe
Vintage
a partir de R$ 24.758
A Patek Philippe é uma das mais conceituadas manufaturas de alta relojoaria. Os relógios da marca genebrina aliam luxo, tradição e uma qualidade mecânica inigualável. Além de serem um símbolo de estatuto social, são também um excelente investimento.
A Patek Philippe é uma das últimas manufaturas relojoeiras independentes e encontra-se, desde há muitas gerações, nas mãos de uma empresa familiar. Esta é também uma das razões pelas quais é muito apreciada, não só pelos amantes da marca, como também por especialistas. A marca fabrica quase todos os componentes dos seus suntuosos relógios nas suas próprias instalações e, em termos de qualidade mecânica, é uma das melhores marcas do universo da relojoaria. Tudo isto faz com que o valor dos relógios desta marca se mantenha estável, sendo por isso um excelente investimento.
A seleção composta por mais de 200 modelos é um manifesto da perícia relojoeira desta manufatura. Muitas das suas criações apresentam um estilo conservador e são maioritariamente eleitos materiais preciosos como o ouro ou a platina. Embora seja raro ver-se um material democrático como o aço na coleção Patek Philippe, a marca tem sabido aplicá-lo criteriosamente na alta relojoaria.
Duas das mais famosas coleções da casa genebrina são a Calatrava e a Nautilus. A primeira faz parte do catálogo desde 1932 e é inspirada no estilo simples e minimalista da Bauhaus. A coleção foi buscar o seu nome ao símbolo da Cruz de Calatrava, que a Patek Philippe utiliza também como logótipo e que se encontra gravada na coroa de todos os seus relógios.
Já a linha Nautilus distingue-se por uma estética marcadamente desportiva e dinâmica. Este relógio foi desenhado pelo famoso designer de relógios Gérald Genta , que também concebeu o Royal Oak da Audemars Piguet.
A Patek Philippe demonstra o seu savoir-faire relojoeiro nas coleções Complications e Grandes Complications. Os relógios destas linhas são dotados de funções como turbilhão, sonnerie, calendário perpétuo, fases da lua ou hora mundial.
Modelo | Preço aproximado | Particularidades |
Grandes Complications 5304R | 500.000 euros | Repetição de minutos, calendário perpétuo, fases da lua, ouro rosa |
World Time 5131/1P | 151.000 euros | Hora mundial, indicação dia/noite, platina |
Gondolo 7099R | 80.000 euros | Caixa tonneau, diamantes, ouro rosa |
Nautilus 5990/1A | 60.000 euros | Cronógrafo, segundo fuso horário, indicação dia/noite, aço |
Nautilus 5711/1A | 45.000 euros | Data, aço |
Aquanaut 5167/1A | 25.000 euros | Data, aço |
Calatrava 5227R | 24.500 euros | Data, ouro rosa |
Calatrava 5119G | 13.800 euros | Pequenos segundos, ouro branco, movimento de corda manual |
Ellipse d'Or 4226R | 4.500 euros | Ouro rosa, movimento de corda manual |
A coleção Calatrava faz parte do catálogo da Patek Philippe há mais de 80 anos. Graças à sua elegância simples, os modelos desta linha são o acessório perfeito para usar com um fato mais sofisticado. Em termos de modelos, a coleção oferece muitas opções. Particularmente elegantes são os relógios com pequenos segundos às 6 horas, animados por um movimento de corda manual ultraplano. O preço de uma destas peças em ouro amarelo ronda os 8.400 euros, em bom estado de conservação. Se optar por um exemplar novo, conte com uma verba entre os 13.800 e os 19.500 euros.
O Calatrava está também disponível numa versão de corda automática. Estes modelos geralmente têm segundos centrais e uma janela para a data posicionada às 3 horas. Um exemplar usado e em bom estado de conservação ronda os 16.500 e os 21.600 euros, ao passo que um exemplar novo oscila entre os 19.500 e os 24.700. Um dos Calatrava mais elegantes é um modelo de platina com o mostrador ricamente gravado. O preço desta peça de alta relojoaria ascende aos 100.000 euros.
O Nautilus representa o lado desportivo da Patek Philippe. Os puristas que valorizam a tradição preferem o modelo em aço com o design inspirado numa escotilha . A primeira versão foi lançada em 1976 com a Ref. 3700/1. O preço deste modelo vintage ronda os 70.000 euros. O sucessor atual com a Ref. 5711/1 é bastante mais acessível e o seu preço ronda os 43.000, usado, e os 45.500 euros, novo.
A Patek Philippe oferece o Nautilus numa versão de três ponteiros, mas também com diversas complicações, como calendário anual, fases da lua, função cronográfica e segundo fuso horário. Dependendo da complicação do relógio que escolher, os preços vão dos 39.000 euros aos 89.000 euros. O Nautilus mais caro é um modelo de senhora de 33 mm em ouro branco, incrustado de 1.700 diamantes, que custa, novo, cerca de 187.000 euros.
Em 1997, a marca genebrina apresentou o Aquanaut, um relógio claramente inspirado no Nautilus, embora o seu design pareça mais moderno e menos anguloso. A bracelete "Tropical", que complementa os relógios desta linha e lhes confere um visual desportivo, é fabricada num material altamente resistente à água, à abrasão e aos raios UV. Os preços da versão de aço inoxidável de três ponteiros rondam os 25.000 euros. As versões em ouro branco ou rosa são um pouco mais caras, rondando os 30.000 euros. Terá de investir mais 5.000 euros para adquirir um modelo com função cronográfica ou segundo fuso horário.
O público feminino tem à sua escolha modelos Aquanaut de quartzo ou automáticos. Os preços destes relógios de 35,6 mm com diamantes na luneta oscilam entre os 12.500 euros, para a versão de quartzo em aço inoxidável, e os 30.000 euros, para as versões de ouro rosa com calibre automático.
As coleções Complications e Grandes Complications da Patek Philippe integram algumas das peças mais exclusivas da alta relojoaria, como relógios com 20 complicações e impressionantes caixas trabalhadas em metais preciosos. Os modelos mais acessíveis incluem calendário anual e fases da lua e custam entre 30.000 e 40.000 euros. Já os relógios com hora mundial, turbilhão ou movimentos esqueletizados finamente decorados encontram-se na casa dos 80.000 euros. Se optar por um dos modelos topo de gama com repetição de minutos, calendário perpétuo e acabamentos muito elaborados, conte com preços entre os 150.000 e os 500.000 euros.
Além de modelos clássicos como o Calatrava e o Nautilus, com a típica caixa inspirada numa escotilha, a Patek Philippe oferece uma vasta gama de relógios com outras formas interessantes. Por exemplo, o Ellipse d'Or, que foi apresentado em 1968, é um relógio que irradia elegância clássica com a sua caixa elíptica. O preço dos modelos atuais em platina ou ouro rosa rondam os 36.000 euros. Já os modelos mais antigos dos anos 1970 e 80, custam entre 4.500 a 6.000 euros.
Concebida especialmente para as senhoras, a coleção Twenty~4 oferece caixas retangulares, braceletes integradas e algarismos romanos, tudo elementos que lembram o estilo do Cartier Tank. O Twenty~4 está disponível em aço inoxidável ou ouro rosa e é animado por um movimento de quartzo. O seu preço oscila entre os 7.000 e os 30.000 euros.
A coleção Gondolo inspira-se largamente no estilo art déco e é perfeita para quem aprecia relógios que não são redondos. Seja em forma de almofada, retangular, tonneau ou uma mistura das três, esta linha oferece modelos para todos os gostos. A Patek fabrica estes modelos exclusivamente em ouro e combina este metal precioso com diamantes e pérolas. A maioria dos relógios alberga calibres de corda manual, embora existam alguns modelos com movimento de quartzo. Um modelo essencial custa cerca de 14.500, enquanto os modelos adornados de diamantes e pérolas podem alcançar os 145.000 euros.
A Patek Philippe foi sempre pioneira nas grandes inovações tecnológicas da relojoaria. A marca genebrina explorou o potencial dos movimentos de quartzo, tendo inclusive patenteado o primeiro relógio de quartzo com circuitos integrados sem peças móveis.
No entanto, é certamente pela relojoaria mecânica produzida in-house que é mais conhecida, sendo neste campo que encontramos as maiores inovações. Em 1949, a marca patenteou o balanço Gyromax, que ainda hoje é utilizado em quase todos os seus relógios. Este emprega massas de regulação, em lugar dos tradicionais parafusos, para o ajuste de inércia da frequência de funcionamento. Desde 2005, a marca utiliza o Silinvar – um tipo de silício patenteado pela Patek Philippe – na construção dos seus sistemas de escape. O Silinvar tem a particularidade de ser totalmente antimagnético, de apresentar uma resistência excecional aos choques e à corrosão e de não precisar de lubrificação. Em 2006, a marca lançou a primeira mola espiral fabricada neste material hi-tech.
Com o tempo, a Patek Philippe reduziu gradualmente o uso de calibres e peças de outros fabricantes. Em 2005, a marca apresentou o seu primeiro movimento cronográfico e, desde 2012, fabrica internamente este tipo de calibres. Antes disso, a Patek Philippe utilizava também calibres de outras marcas, como é o caso do primeiro Nautilus que albergava um calibre baseado no 920 da Jaeger-LeCoultre. Este calibre foi também usado pela Audemars Piguet no primeiro Royal Oak e pela Vacheron Constatin no 222. A Valjoux e a Lemania eram os outros dois fornecedores de movimentos da Patek Philippe.
Em 2009, a marca criou um selo próprio de qualidade, o Punção Patek Philippe, que certifica os seus movimentos mecânicos relojoeiros e atesta a sua excelência. Liberta-se, assim, do Punção de Genebra, o prestigiado selo criado em 1886, que atesta a qualidade dos movimentos mecânicos concebidos no Cantão de Genebra. Ao contrário deste que certificava os movimentos separados do resto do relógio, a certificação da Patek Philippe incide sobre o relógio depois de completo.
As origens da Patek Phillipe remontam a 1839, quando o nobre polaco Antoni Patek (1811 - 1877), exilado em Genebra, lança as bases da empresa, iniciando a fabricação dos seus relógios de bolso. Cinco anos mais tarde, conhece o talentoso relojoeiro francês Adrien Philipp (1815 - 1894) numa exposição parisiense, onde este apresentou uma peça revolucionária. Em questão estava uma invenção que hoje nos pode parecer um dado adquirido: a coroa. Antes de esta ser inventada, era necessária uma chave para dar corda ao relógio e acertar as horas. Esta estava finalmente dispensada. Adrien Philippe associa-se a Patek e é desta ligação que nasce, em 1851, a empresa que desde então conhecemos como Patek Philippe.
Por ocasião da 1.ª Grande Exposição de Londres (1851), os dois parceiros de negócios ganharam uma das suas mais proeminentes clientes: a Rainha Vitória de Inglaterra. A monarca adquiriu duas peças da manufatura, uma para ela, outra para o príncipe Alberto. Desde então, passaram a figurar entre a sua clientela outros ilustres monarcas, nomeadamente as famílias reais italiana e dinamarquesa. Em breve, nasceria também uma parceria com a prestigiada joalharia nova-iorquina Tiffany & Co., para quem a Patek Philippe concebeu 130 relógios exclusivos. Em 1902, a marca genebrina patenteou o primeiro cronógrafo rattrapante. Em 1925, concebe o primeiro relógio de pulso com calendário perpétuo. Em 1932, a empresa foi adquirida pela família Stern, à qual ainda hoje pertence. Desde 2010, é chefiada por Thierry Stern. A Patek Philippe fabrica cerca de 50.000 relógios por ano.
Duas décadas depois do Nautilus, a marca lança o Aquanaut, uma versão mais desportiva e contemporânea. Este modelo foi o escolhido por Paul McCartney e Ringo Starr dos Beatles, se bem que o Rolex Submariner talvez combinasse melhor com a canção Yellow Submarine. Até mesmo o Dalai Lama se rendeu à beleza de um Patek Philippe que lhe foi oferecido pelo Presidente Roosevelt, garantindo que esta «é uma das suas posses preferidas». Também o ator Brad Pitt possui um Nautilus.
A manufatura genebrina sempre se distinguiu pela sua excelência. Depois de três anos de investigação e fabrico, a Patek Philippe lançou, em 1933, o Henry Graves Supercomplication , por encomenda de Henry Graves, um banqueiro da Wall Street, membro da mais elitista e reservada alta sociedade nova-iorquina e um profundo conhecedor de relojoaria. Graves tinha um objetivo: suplantar a coleção do outro único colecionador de relógios à sua altura, James Ward Packard, o brilhante engenheiro por detrás da fábrica de carros de luxo, Packard Motor Car Company.
Os dois homens eram os mais importantes colecionadores e aficionados da alta relojoaria da época e, apesar de nunca se terem conhecido pessoalmente, tinham uma coisa em comum: o espírito competitivo. Dessa rivalidade nasce o Supercomplication, considerado a Mona Lisa da relojoaria. Este instrumento do tempo é o relógio mais complicado alguma vez concebido inteiramente à mão – com um total de 920 peças e 24 complicações relojoeiras. Entre estas, contam-se um calendário perpétuo, uma sonnerie com carrilhão Westminster, as horas do nascer e do pôr-do-sol, bem como uma imagem do céu noturno da cidade de Nova Iorque, visto da perspetiva do apartamento de Graves, situado na Fifth Avenue. O Henry Graves Jr. Supercomplication foi vendido num leilão promovido pela Sotheby’s Geneva pelo valor recorde de 24 milhões de dólares, em novembro de 2014. Graves terá pago, na época, 60.000 francos suíços pela encomenda, o que corresponde, atualmente, a cerca de 200 mil dólares americanos. Para comemorar os 150 anos da marca, em 1989, a Patek Philippe concebeu o Calibre 89, que é atualmente o relógio de bolso mais complicado do mundo alguma vez concebido. A peça apresenta 33 funções geridas por 1.728 peças diferentes.
Em novembro de 2016, a Patek Philippe bateu um novo recorde: o relógio com a Ref. 1518 foi vendido em leilão por 9,6 milhões de francos suíços. Foi o preço mais alto alguma vez pago por um relógio de pulso. Esta peça tratava-se de um cronógrafo em aço dotado de calendário perpétuo.
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