Audemars Piguet
"A manufactura suíça Audemars Piguet é uma das marcas mais exclusivas da indústria relojoeira. No seu catálogo oferece peças elaboradas com calendário perpétuo e turbilhão e modelos como o Royal Oak, um ícone do mercado. Mais
A manufactura suíça Audemars Piguet é uma das marcas mais exclusivas da indústria relojoeira. No seu catálogo oferece peças elaboradas com calendário perpétuo e turbilhão e modelos como o Royal Oak, um ícone do mercado. Mais
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A manufactura suíça Audemars Piguet é uma das marcas mais exclusivas da indústria relojoeira. No seu catálogo oferece peças elaboradas com calendário perpétuo e turbilhão e modelos como o Royal Oak, um ícone do mercado.
Os relógios de luxo da Audemars Piguet são peças extremamente sofisticadas. A par da Patek Philippe e da Vacheron Constantin, a manufactura faz parte das três marcas mais exclusivas da relojoaria suíça. Grandes complicações relojoeiras como um calendário perpétuo ou repetição de minutos estão presentes em inúmeros modelos da Audemars Piguet, que se distinguem por possuir acabamentos e técnicas de exceção.
O Royal Oak é um dos modelos mais procurados e exclusivos da manufactura suíça. Quando foi lançado em 1972, quebrou com todas as convenções estéticas em vigor até então: tratava-se do primeiro relógio de luxo com uma caixa e uma bracelete em aço cujo preço era equiparável ao de um relógio clássico de ouro, ou seja, mais de 3.600 francos suíços, um preço exorbitante para um relógio de aço nos anos 1970. Este modelo foi um precursor dos relógios desportivos de luxo, entre os quais se conta o Patek Philippe Nautilus.
Em 2018, a Audemars Piguet voltou a fazer história com a apresentação do Royal Oak RD #2 . Atualmente, este é o relógio automático mais plano do mercado que inclui um calendário perpétuo. A caixa mede 6,3 mm de espessura, menos 2 mm do que o Royal Oak "Jumbo" Extra-Thin de dois ponteiros.
O Royal Oak Offshore Tourbillon Chronograph é outro modelo da casa AP que não passa despercebido. As versões de 2018 com um mostrador esqueletizado são peças únicas. A marca lançou apenas 50 exemplares tanto das versões em aço inoxidável como das em ouro rosa. A reserva de marcha do calibre de manufactura 2947 é tão excecional como o próprio relógio e tem uma autonomia de 7 dias.
Modelo | Preço aproximado | Tamanho | Material |
Royal Oak Perpetual Calendar | 51.500 euros | 41 mm | Aço inoxidável |
Royal Oak "Jumbo" Extra-thin | 48.000 euros | 39 mm | Platina, titânio |
Royal Oak "Jumbo" Extra-thin | 39.700 euros | 39 mm | Ouro amarelo |
Royal Oak Selfwinding | 37.000 euros | 41 mm | Ouro rosa |
Royal Oak "Jumbo" Extra-thin | 24.800 EUR | 39 mm | Aço inoxidável |
Royal Oak Chronograph | 20.100 EUR | 41 mm | Aço inoxidável |
Jules Audemars Extra-thin | 20.000 euros | 41 mm | Ouro branco |
Royal Oak Offshore | 18.000 euros | 42 mm | Aço inoxidável |
Royal Oak Selfwinding | 15.600 euros | 41 mm | Aço inoxidável |
Millenary 4101 | 14.500 euros | 47 mm | Aço inoxidável |
Um Audemars Piguet Royal Oak em aço inoxidável custa, novo, cerca de 24.800 euros. A diferença de preço relativamente aos exemplares usados com caixa de 39 mm é mínima, dado que estes custam cerca de 23.600 euros. Com efeito, o valor dos relógios novos e usados tem vindo a aumentar nos últimos anos. Por isso, especialmente o Royal Oak Ref. 15202 é considerado um excelente investimento. Além disso, este modelo é o que mais se aproxima do relógio original de 1972.
As primeiras edições dos anos 70 são muito cobiçadas pelos colecionadores. A primeira versão do Royal Oak possui a Ref. 5402 e o seu preço ronda os 25.000 euros. Os protótipos em ouro branco são ainda mais raros e o seu preço ascende aos 50.000 euros.
Se a caixa de 39 mm é demasiado pequena para si, recomendamos o Royal Oak Selfwinding de 41 mm. Um exemplar novo custa aproximadamente 15.600 euros, ao passo que um usado ronda os 14.300 euros. A versão de 41 mm é mais acessível e, como o seu valor tem vindo a aumentar nos últimos anos, é um excelente relógio para investir.
Se prefere relógios em ouro, a coleção Audemars Piguet Royal Oak é o lugar ideal para encontrar a sua peça de eleição. A versão de 39 mm em ouro amarelo de 18 quilates custa cerca de 39.700 euros, nova. Os relógios usados em bom estado de conservação são um pouco mais acessíveis. O Royal Oak em ouro é um excelente investimento, uma vez que o seu valor se mantém estável.
O Royal Oak de titânio e platina é uma edição limitada a 250 exemplares, pelo que o preço de um exemplar novo ascende aos 48.000 euros. Este modelo teve um rápido aumento de preço poucos meses após o seu lançamento, em princípios de 2018.
Se é um apreciador de relógios em ouro rosa sugerimos o Royal Oak Selfwinding Ref. 15400OR. Esta peça de luxo conta com uma caixa de 41 mm de diâmetro e custa cerca de 37.000 euros, nova, e 32.400 euros, usada.
A função de cronógrafo é, sem dúvida, uma das complicações mais populares da relojoaria. Desde finais dos anos 90, o Royal Oak também está disponível com esta função. Um modelo em aço inoxidável, novo, custa cerca de 20.100 euros, sendo, pois, mais barato do que o clássico "Jumbo" de dois ponteiros. Os cronógrafos usados custam cerca de 19.500 euros. As versões de ouro custam cerca de 43.000 euros, novas, e cerca de 38.600 euros, usadas.
O calendário perpétuo é uma das complicações mais elaboradas e caras de desenvolver. Por isso, o preço de um Royal Oak Perpetual Calendar, novo, em aço inoxidável ascende aos 50.000 euros. Os relógios usados custam cerca de 48.000 euros. Este modelo na versão em ouro rosa custa entre os 70.000, novo, e os 63.000 euros, usado. Os relógios de ouro são mais caros e rondam os 73.800 e os 66.800 euros.
O Audemars Piguet Royal Oak Grande Complication é um dos modelos mais caros e complicados da AP. Este relógio com calendário perpétuo, repetição de minutos e cronógrafo rattrapante custa cerca de 550.000 euros.
O Audemars Piguet Royal Oak Offshore é a reinterpretação desportiva do Royal Oak. Este é, certamente, o relógio ideal para quem considera o Royal Oak demasiado pequeno, plano ou modesto. Este cronógrafo em aço custa, novo, cerca de 18.000 euros. Os relógios usados custam menos 2.000 euros.
O relógio com a Ref. 26237ST é uma edição especial lançada em 2018 por ocasião do 25.º aniversário do Audemars Piguet Royal Oak Offshore. Em termos estéticos, assemelha-se bastante à edição Offshore de 1993, mais conhecida pela alcunha de "The Beast", devido ao seu tamanho imponente. Tal como o modelo original, a nova versão apresenta um mostrador azul com um padrão "petite tapisserie" e os botões e a coroa são revestidos a cauchu azul. Conte com, pelo menos, 30.000 euros para adquirir este exemplar. Os modelos Offshore em ouro rosa têm um preço semelhante.
Os relógios com calendário perpétuo, cronógrafo e repetição de minutos também marcam presença nesta coleção. O preço de um modelo Royal Oak Offshore Grande Complication com caixa em ouro rosa de 44 mm e um movimento esqueletizado ascende aos 760.000 euros.
Os relógios da linha Audemars Piguet Royal Oak Concept combinam tecnologias inovadoras com elementos clássicos da alta relojoaria. Apesar do design futurista, o tradicional visual do Royal Oak inspirado numa escotilha mantém-se. Os modelos topo de gama desta linha dispõem de um turbilhão e repetição de minutos. O Royal Oak Concept Supersonnerie custa, novo, aproximadamente 480.000 euros. Já o Royal Oak Concept Tourbillon Chronograph em titânio custa, novo, cerca de 212.000 euros.
Antes de lançar o Royal Oak em 1972, a Audemars Piguet apresentou diversos relógios clássicos em ouro. Distinguiam-se por serem particularmente finos ou integrarem funções como um calendário perpétuo. A marca de Le Brassus desenvolveu, em conjunto com a LeCoultre, o lendário calibre 2003 ultrafino de corda manual, que surpreendeu pelos seus 1,64 mm de espessura. A Audemars Piguet desenvolveu este movimento com LeCoultre nos anos 1940.
Além dos modelos desportivos, a Audemars Piguet também oferece relógios mais clássicos e tradicionais. A linha Jules Audemars apresenta elegantes relógios de três ponteiros com pequenos segundos ou ponteiro central dos segundos. Esta linha deve o seu nome aos fundadores da marca. Para além dos anteriormente mencionados, oferece ainda modelos mais complexos com sonnerie, calendário perpétuo, turbilhão ou repetição de minutos. Os modelos topo de gama desta coleção são os Grande Complication. Aliam um calendário perpétuo, fases da lua, função cronográfica e repetição de minutos.
As versões Extra-Thin de dois ponteiros são particularmente elegantes. Com uma espessura de apenas 6,7 mm, estes relógios cabem debaixo de qualquer tipo de manga. A linha Edward Piguet é igualmente elegante e clássica. Audemars foi um dos fundadores da empresa, juntamente com Piguet. Uma característica desta linha que já não é produzida pela marca é a forma quadrada das caixas.
A coleção Millenary acolhe verdadeiras obras-primas da relojoaria que, certamente, não passam despercebidas graças à sua caixa elíptica. Apresentam-se com mostradores descentrados que oferecem vista para o movimento. A maioria dos movimentos desta coleção são esqueletizados e muitos modelos integram um turbilhão bem como caixas, lunetas e mostradores ricamente decoradas com diamantes. São verdadeiros tesouros.
coleção | Tipo | Materiais | Funções |
Royal Oak | Relógio desportivo | Aço inoxidável, titânio, ouro, platina | Data, calendário anual, calendário quadrienal, calendário perpétuo, GMT, turbilhão, equação do tempo |
Royal Oak Chronograph | Relógio desportivo | Aço inoxidável, titânio, ouro | Data, cronógrafo, turbilhão, luneta de mergulho, calendário perpétuo, repetição de minutos |
Royal Oak Offshore | Relógio desportivo | Aço inoxidável, aço e ouro, ouro, cerâmica, platina, titânio, carbono | Data, cronógrafo, flyback, calendário perpétuo, turbilhão, repetição de minutos |
Millenary | Dresswatch | Aço inoxidável, carbono, ouro, titânio, platina | Data, pequenos segundos, GMT, fases da lua, calendário perpétuo, turbilhão, repetição de minutos |
Jules Audemars | Dresswatch | Aço inoxidável, titânio, ouro, platina | Data, cronógrafo, calendário quadrienal, calendário perpétuo, GMT, repetição de minutos, turbilhão, equação do tempo |
O Royal Oak é o modelo mais emblemático da Audemars Piguet. Quando a manufactura suíça o apresentou em 1972, revolucionou não só o conceito de relógio desportivo, como também a estética dos relógios de luxo de alta gama, dado que o aço não era um material usado neste segmento. Os relógios de pulso da Patek Philippe, Jaeger-LeCoultre ou Vacheron Constantin eram fabricados em materiais nobres, como o ouro, e possuíam uma estética marcadamente clássica.
A história do Royal Oak começou em 1971, quando Georges Golay era o diretor-geral da Audemars Piguet. Carlo de Marchi, o agente distribuidor da Audemars Piguet na Itália, entrou em contacto com Golay, com um pedido muito específico: pretendia que a marca criasse um relógio que pudesse ser usado em ocasiões tão diversas como um passeio ao volante de um carro desportivo, um fim de semana num barco ou uma noite de festa num clube noturno. A caixa e a bracelete não tinham necessariamente de ser em materiais nobres.
O famoso designer Gérald Genta foi incumbido de desenhar o Royal Oak. Quatro anos mais tarde, Genta desenharia também o Nautilus da Patek Philippe. A estética do Royal Oak é altamente inconvencional e futurista graças à sua luneta octogonal, que faz lembrar as escotilhas de um navio. A luneta encontra-se fixa à caixa por oito parafusos hexagonais, sendo uma das características mais vincadas desta peça. Entre a luneta e a caixa, encontra-se um vedante. Os parafusos estão inseridos na luneta, perfeitamente alinhados de tal forma que se se desenhasse uma linha de um parafuso ao outro, obter-se-ia um círculo. Este efeito é conseguido graças ao facto de os parafusos serem inseridos e fixados na parte inferior. A inconfundível bracelete em aço integrada foi concebida para se fundir com a caixa e os seus elos vão diminuindo de tamanho até chegar ao fecho.
Inicialmente, o Royal Oak não foi particularmente bem recebido, mas com o tempo acabaria por se tornar num dos relógios mais icónicos da história da relojoaria.
A Audemars Piguet lançou o Royal Oak Offshore em 1993. Com a sua luneta octogonal, este modelo é bastante semelhante ao Royal Oak de 1972, mas com um caráter desportivo mais forte. Isto porque se trata de um cronógrafo, apresentando inclusive uma estanqueidade até 300 m (30 bares) nas versões de mergulho. O Royal Oak é apenas estanque até 50 m de profundidade (5 bares).
A gama Royal Oak Offshore integra atualmente mais de 70 modelos. Desde variantes femininas incrustadas de diamantes até cronógrafos com turbilhão. Existem também versões em metais preciosos como o ouro. As caixas estão disponíveis em tamanhos que vão desde os 37 mm, no caso dos modelos femininos, até aos 48 mm, no caso dos modelos masculinos. No meio, encontram-se tamanhos contemporâneos de 42 mm.
As variantes mais sumptuosas desta gama são os modelos Grande Complication. Como o próprio nome indica, estes relógios integram diversas complicações como, por exemplo, cronógrafo, calendário perpétuo e repetição de minutos. A caixa apresenta um diâmetro de 44 mm e uma espessura de 15,7 mm. Devido à complexidade das suas funções, estas peças oferecem uma estanqueidade de apenas 20 m (2 bares). São modelos de corda automática, ou seja, o relógio recebe energia constante através do movimento do braço. No que aos materiais diz respeito, poderá escolher entre o titânio e o ouro branco ou rosa. A complementar, dispõe de braceletes de cauchu.
A Audemars Piguet conta com mais de 140 anos de história. Foi fundada em 1875 pelo mestre Jules-Louis Audemars em Le Brassus, pouco depois de este ter terminado a sua formação como repasseur. Um repasseur realiza o último controlo dos relógios finalizados e tem duas tarefas extra: a eliminação de possíveis defeitos e o acabamento, ou finissage, que consiste na última fase da montagem das peças para que funcionem. A marca tem a sua sede em Le Brassus, berço de muitas marcas relojoeiras de excelência como a Blancpain, a Jaeger-LeCoultre e a Breguet.
Durante o processo de criação da empresa, Jules-Louis Audemars acabou por se associar ao seu amigo de infância Edward-Auguste Piguet, outro repasseur. Em 1881, ambos fundaram a empresa Audemars Piguet & Cie. A manufactura começou por produzir, desde o início, complexos relógios de bolso. Poucos meses depois, apresentaram relógios com calendário perpétuo, repetição de minutos e cronógrafo. O relógio de bolso "Grande Complication" ganhou uma medalha na Exposição Universal de Paris em 1889. Pouco tempo depois, a Audemars Piguet alcançava outro grande êxito: em 1891, a marca apresentou o movimento com repetição de minutos mais pequeno da época, com um calibre de apenas 18 mm.
Os primeiros relógios de pulso da Audemars Piguet surgiram em finais do século XIX. Já naquela época, a marca tinha uma filosofia inovadora de quebrar com as convenções, uma vez que os relógios de bolso eram a norma.